Thomas Kuhn

 
 

Thomas Kuhn (1922-1996) foi um físico norte-americano e estudioso primordial no ramo da filosofia da ciência. Foi importante na medida que estabeleceu teorias que desconstruíam o paradigma objetivista da ciência.

Nasceu em Cincinnati, Ohio. Ingressou na Universidade de Havard, onde fez curso de física. Desta faculdade, recebeu o título de mestre e doutor.

Os trabalhos acadêmicos de Kuhn resultaram no livro “A Revolução Copernicana”, de 1954. Mas foi no livro "Estruturas da Revolução Científica”, (1962), que Kuhn estabeleceu suas ligações com a filosofia e ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970 com algumas observações adicionais. As idéias de Kuhn iam na contramão do pensamento científico, de ordem positivista. O próprio físico admitiu certa vez que não comungava do pragmatismo exacerbado das ciências, nem tinha simpatia por pensadores como John Dewey e William James.

Posteriormente, Kuhn aprofundou seu pensamento em livros como “Reconsiderando os paradigmas” (1974), “Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade Quântica - 1894-1912”, (1979).

O grande mérito de Kuhn foi apontar o caráter subjetivista da ciência, normalmente vista como puramente objetiva. Segundo ele, as teorias científicas estão sujeitas às questões e debates do meio social, dos interesses e das comunidades que as formulam. Por isso, Kuhn desenvolveu suas teorias usando um enfoque historicista.

Kuhn morreu em 1996.

 

Fonte: https://www.e-biografias.net/thomas_kuhn/

 

Thomas Kuhn